O cartoon de Minor, datado de 1911, retrata um barbudo, um
radiante Karl Marx em pé na Wall Street, com um livro Socialismo debaixo do
braço e aceitando os parabéns de famosos financistas como J.P. Morgan, Morgan
parceiro de George W Perkins, um presunçoso John D. Rockfeller, John D. Rayan
do National City Bank e Teddy Roosevelt - facilmente indentificado pelos seus
famoso dentes - em segundo plano. Wall Street está decorada com bandeiras
vermelhas. A multidão está aplaudindo e os chapéus sugerem que Karl Marx deve
ter sido um companheiro bastante popular no distrito financial de Nova York.
Estava Robert Minor sonhando? Ao contrário, veremos que
Minor estava em terra firme ao descrever uma aliança entusiástica entre Wall
Street e o Socialismo Marxista. Os personagens do desenho de Minor - Karl Marx
(simbolizando os futuros revolucionários Lenin e Trotsky), JP Morgan, John D.
Rockefeller - e de fato, o próprio Robert Minor, também são personagens de
destaque neste livro.
As contradições sugeridas pelo cartoon de Minor foram
varridas para baixo do tapete da história, porque ele não se encaixa no
espectro conceitual aceito da esquerda política e direita política.
Bolcheviques estão na extremidade esquerda do espectro político e financistas
de Wall Street estão na extremidade direita e, portanto, nós ao raciocinar
implicitamente, pensamos que os dois grupos não têm nada em comum e qualquer
aliança entre os dois é um absurdo. Fatores contrários a este arranjo
conceitual puro geralmente são rejeitados como observações bizarras ou erros
desafortunados. A história moderna possui uma dualidade embutida e, certamente,
muitos fatos desagradáveis tem sido rejeitados e varridos para baixo do tapete.
Por outro lado, pode-se observar que tanto a extrema direita
e a extrema esquerda do espectro político convencional são absolutamente
coletivista. O nacional socialista (por exemplo, o fascista) e o socialista
internacional (por exemplo, o comunista), ambos recomendariam sistemas
político-econômicos totalitários que se baseiem poder político irrestrito e coerção
individual. Ambos sistemas exigem o controle monopolista da sociedade. Enquanto
o controle monopolista das industrias já tinha sido outrora o objetivo de J.P.
Morgan e J. D. Rockefeller, no final do século XIX, o "santuário"
interno da Wall Street compreendeu que a forma mais eficiente para obter um
monopólio incontestável foi "se politizar" e fazer com que a
sociedade trabalhe para os monopolistas - sob o nome do bem público e do
interesse público. Esta estratégia foi detalhada em 1906 por Frederick C. Howe
em sua obra "Confissões de um Monopolista".
Portanto, uma forma alternativa conceitual de agrupar as
ideias políticas e sistemas político-econômicos seria classificar o grau de
liberdade individual versus o grau de controle político centralizado. De tal
ponto de vista, o Welfare-State (Estado de bem-estar social) e o Socialismo estão no mesmo
lado final do espectro. Daí vemos que as tentativas de controle monopolista da
sociedade pode ter diferentes rótulos, embora possuam características comuns.
Consequentemente, uma barreira para uma melhor compreensão
da história recente é a noção que todos os capitalistas são inimigos ferrenhos
e inabaláveis de todos os marxistas e socialistas. Essa ideia errônea
originou-se com Karl Marx e foi, sem dúvida, útil para seus propósitos. Na verdade,
a ideia é um absurdo. Houve uma contínua, embora discreta, aliança entre os
capitalistas internacionais e os socialistas revolucionários internacionais -
para benefício mútuo. Esta aliança passou despercebida em grande parte porque
os historiadores - com algumas notáveis exceções - possuem viés marxista
inconsciente e estão, portanto, presos na impossibilidade de pensar que tal
aliança exista. O leitor de mente aberta deve ter duas pistas em mente: os capitalistas
monopolistas são inimigos ferrenhos dos empresários laissez-faire; e, dadas as
deficiências do planejamento central socialista, o estado socialista
totalitário é um mercado cativo perfeito para os capitalistas monopolistas, no
caso de uma aliança possa ser feita com as figuras poderosas socialistas. Suponha
- e é apenas uma hipótese neste momento - e se os capitalistas monopolistas
americanos fossem capazes de reduzir a Russia socialista planejada para o
status de uma colônia técnica cativa? Esta não seria uma extensão lógica
internacionalista do século XX, dos monopólios ferroviários Morgan e os trustes
de petróleo Rockefeller, do final do século XIX?
Do livro Wall Street and the Bolshevik Revolution por Anthony C. Sutton
Então quer dizer que se os capitalistas monopolistas se morarem em país socialistas ainda vão manter sua empresa ? Não faz sentido apoiar socialismo eles podem até patrocinar e se beneficiar até. Mas em geral é problema pra eles caso seu país fosse tomado por socialistas, pois perderiam seu patrimônio. Eles apoiam pq são comprometidos com sociedade secreta luciferiana que criaram uma antítese ao capitalismo com objetivo de gerar conflito entre A SUa ideologias. Capitalismo vs socialismo. gera treta. e ajuda a criar uma nova ordem mundial.
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